Sunday, June 29, 2008

Sobre sexo e cidade!

Hoje fui assistir Sex and City no cinema, com duas amigas, a irmã e a amiga da irmã de uma delas. Confesso que nunca assisti ao seriado. E se a trama da série também é voltada para casamento e o homem ideal, acho que não conseguiria assistir por muito tempo. 2horas e 25 minutos foram o suficiente!
É engraçado, é entretenimento. Mas não sei porque esse medo todo de casamento, essa insegurança masculina de oficializar um romance que já dura há, pelo que eu entendi do filme, dez anos. Dez anos é uma vida, é um casamento por si só. A cerimônia é apenas uma oficialização daquilo que já estava sendo consumado.
Perder a liberdade? Depende. Se o que considerarem como liberdade for catar um monte de mulherada...Na teoria, você também não pode fazer isso enquanto namora. Também seria de boa educação não o fizer enquanto está 'enrolado' com alguém.
De qualquer modo, também não entendo o lado feminino. Não digo sobre encontrar o homem ideal, mas...Pra que toda essa papagaiada de vestido de noiva?A personagem principal se deixa envolver tanto pelo seu entusiamo com a preparação da festa de casamento que assusta o noivo - não é pra menos...Uma festa com 200 convidados????
Ninguém tem tanto parente assim. Pelo menos não parentes próximos e não os desejáveis para uma festa tão íntima. Eu não tenho esse número de pessoas nem no meu orkut!Talvez eu não entenda por que não passei por isso ainda.
De qualquer modo, não sei pra que tanto medo e tanta bajulação em torno de algo que hoje em dia é tão solúvel quanto açúcar na água. Divórcio. É alto o número de pessoas que se divorciam em poucos anos de casados. É uma pena, muitas pessoas não levam o casamento a sério e nas primeiras dificuldades se divorciam. Mas ainda assim, é grande o número de homens que tem medo do matrimônio e grande o número de mulheres que sonham em se casar de véu e grinalda.
Em um vestido branco.
É um tanto contraditório.
Acho que eu ficaria satisfeita em apenas encontrar aquela pessoa que vai segurar a minha mão, até ela ficar enrugada pela passagem do tempo. Sem toda essa papagaiada de véu e grinalda. As mulheres podem achar o vestido mais bonito do mundo, mas ele ainda assim vai ser aquilo que deixará o noivo com muito, muito medo!
Claro que há exceções.
Enfim, no geral, é um filme assistível.
Mas não pagaria 9 reais para assistir sem a companhia das minhas amigas.

Saturday, June 14, 2008

Entrei na faca...Ou melhor, na tesoura!

Ninguém merece!

No século XXI, o mal do ser humano é o emocional. Sei que rimar é exdrúxulo, mas não consegui pensar em outra palavra. Depressão, estresse, ansiedade. Quem não sofre disso hoje em dia?

O problema é quando um desses itens começa a dar sinal físico, como foi o meu caso. Não foi a primeira vez e, me conhecendo, não será a última. E não por coincidência, essas coisas tendem a piorar no fim de cada semestre. E, convenhamos, este foi o pior de todos os semestres.

Enquantos alguns discutem, o meu estresse se reflete em minha saúde: gripe atrás de gripe, febre alta, dor aqui, dor ali...Aff!

Pois bem, para brindar a entrega do primeiro capítulo do TCC, tive que fazer drenagem de um cisto. Esse nome parece pomposo, mas na verdade se trata de uma operação bem simples: tesoura, mão do médico e nada de anestesia!

Eu não sou de fazer escândalo. No máximo choro baixinho. Confesso que não derramei nenhuma lágrima durante o processo [Aeeee] mas...Dói! E dá muita aflição saber que tem alguém cortando sua pele com uma tesoura. Ainda que seja de operação.

De qualquer modo, me rendeu uma semana sem ir na faculdade. O que eu realmente estava precisando, mas por outro lado pode me viciar. Não quero mais voltar pra facul! rsrs

Graças a Deus, só resta mais um semestre.
Minha saúde agradece!

Friday, June 06, 2008

Sobre amores frustrados...

Não, eu não vou falar sobre minhas experiências, ainda mais por que meu histórico de amores frustrados não é tão extenso assim a ponto de virar um artigo...

Amores frustrados é o tema que eu vi o diretor Wong Kar Wai retratar em três filmes: Amor à flor da pele, 2046 - Os segredos do Amor e, recentemente, Um beijo roubado.

Confesso que, ao ler a sinopse deste filme, na época da 30º Mostra Internacional de Cinema (desculpem, não lembro o ano), fiquei bastante interessada, mas as críticas negativas me desanimaram. O elenco também não foi muito inspirador. Preconceito? Pode ser que seja. A idéia de cantora que decide ser atriz ainda é meio complicada de engolir a seco, embora eu aprecie isso nos produtos da indústria cultural japonesa (as novelas japas são recheadas de cantores atuando).

Eu assisti aos filmes "Amor a flor da pele" e sua seqüela "2046 - os segredos do amor" na época em que fizeram parte de um ciclo de filmes orientais no Cinusp. Tenho que admitir que minha maior motivação para assisti-lo foi a participação do ator japonês Takuya Kimura no segundo filme. No entanto, por conta dessa experiência, eu descobri um talentoso diretor. Seu modo de dirigir é delicado e romântico, com cenas escuras, lentas, belas trilhas sonoras e cujo foco maior é sempre o amor e suas vertentes.

Ambos os filmes merecem uma análise bem profunda e mais técnica, principalmente por que o estilo de filmar do diretor Wong Kar Wai é diferente, mas para o meu post, vou me concentrar no enredo e na questão do amor.



Em "Amor a flor da pele" temos o romance proibido de um rapaz, interpretado por Tony Leung, e uma moça, vivida pela famosa Maggie Cheung, vizinhos, cujos respectivos pares estão sempre ausentes. Apesar da facilidade para consumarem uma traição, isto não fica explícito no decorrer deste filme, nem em sua sequência.

Já no filme "2046", o protagonista está de volta, mas a sua paixão inesquecível resume-se em cenas de memórias. Ainda que ele se envolva com outras mulheres durante esta película, nenhuma delas consegue superar o seu velho amor.

Ele está escrevendo um livro, baseado em cenas e pessoas do seu cotidiano, no qual os protagonistas estão em um trem futurista em busca de suas memórias e retrata um amor "impossível" entre uma ciborg e um rapaz.
Ambos os filmes possuem uma fotografia indescritível, além do estilo próprio de Wong Kar wai (cenas escuras, slow motion).

Essa era a base que eu tinha antes de assistir "Um beijo roubado". Nesta produção, mais uma vez estamos diante de um amor frustrados.

Norah Jones é Elizabeth, uma mulher que descobre-se traída e por fim abandonada por seu namorado. Apóia-se nas conversas com o dono de uma cafeteria, Jeremy, interpretado por Jude Law. A protagonista parte, então, para uma viagem de auto-conhecimento. Depara-se com outros personagens frustrados em relacionamentos afetivos, seja com o ex-marido ou em uma relação conflitante com o pai. A partir desse momento, Elisabeth passa a ser uma observadora do mundo. Assiste aos dramas das pessoas em sua volta e aos poucos consegue reformular seus sentimentos até estar pronta para retornar ao seu ponto de partida: o café de Jeremy.

É mais um filme que discute amor. E mais um filme em que as falas e os personagens são mais importantes que os lugares e os cenários. Se o telespectador deixar passar algumas frases, perde-se o fio da meada e acaba desconhecendo a história e mesmo alguns personagens.

Por exemplo, o namorado de Norah Jones no filme só aparece entre as conversas das personagens Elizabeth e Jeremy, assim como o pai da jogadora de pôquer, ele não precisa aparecer para termos sua imagem em nosso imaginário devido as experiências divididas de sua filha com Elizabeth.

Assim como nas outras películas, o modo de filmar/gravar as cenas é diferente. É peculiar. É Wong Kar Wai.
É verdade que essa forma de filmar, em slowmotion, com cenas granuladas, como se fossem um filme antigo, e cores fortes, torna-se cansativa quando usada em excesso. Além disso, há cenas que nos fazem lembrar dos filmes anteriores, principalmente de Maggie Cheung em “Amor à flor da pele”, fato que levou alguns críticos a dominarem “Um beijo roubado” como remake americano do outro filme.

Ainda assim, embora não seja um filme espetacular, é totalmente válida a primeira experiência do diretor em solo americano. Principalmente para quem curte e acompanha o trabalho deste diretor chinês.

Enfim, é um filme que se pode perder algumas longas linhas em discussão, numa tentativa de desconstruí-lo para absorvê-lo por completo. Mas o foco não é esse.

Há questão é: neste três filmes, os protagonistas são personagens frustrados com o amor. Ainda que Elizabeth consiga superar essa frustração para poder, enfim, entregar-se aos braços de Jeremy, ela teve que passar por várias experiências para amadurecer e chegar a este nível. Mas o personagem de Tony Leung não o consegue.


Seria o próprio Wong Kar Wai frustrado em relacionamento amorosos? Não sei. Não o conheço tanto assim. Gostaria de assistir a Happy Together (uma das produções bastante aclamada do diretor), sobre um romance gay, para saber se também é um amor frustrado!





Norah Jones e Jude Law na cena mais bonita do filme.

PS: LEIAM AS RESENHAS SOBRE "AMOR A FLOR DA PELE" E "2046" NO SITE DA ZASHI!!!

Wednesday, May 21, 2008

Momento menininha!




Para ser sincera, gosto da Hello Kitty, mas prefiro as coisas menos rosa, por isso curti mais o aparelho de cima, branquinho!



Idem, gostei mais do branco, mas aceo o debaixo também, por que, embora rosa, é um pouco mais dicreto que essa cara da HK estampada aí na frente do carro.

Wednesday, April 23, 2008

Reminiscências

Sábado, dia 19 de abril. Nove dias após ter completado 22 anos, aconteceu um fato curioso. Revi minha professora do jardim da infância. Ela continuava a mesma, com seus cabelos grisalhos agora um pouco mais grisalhos. 17 anos se passaram desde que nos conhecemos.
Ela não se lembrava de mim e, suspeito, que também não se lembrava da minha mãe, embora esta tagarelasse sem parar como se a época em que trocavam assuntos não fosse há quase duas décadas atrás.
Eu também não me lembraria dela, caso a trombasse na rua. Talvez tivesse uma vaga sensação de familiaridade. Não teria certeza, no entanto. Sua imagem em minha mente já era distorcida, seu rosto, nublado.
Engraçado essas coisas. Pelo menos pra mim é.
Outra coisa que me deu saudades da infância foi um Quiz sobre o Monteiro Lobato. Sim eu gostava de Lobato e sim eu gosto de responder quiz! Havia uma pergunta lá sobre como e quando a Emília aprendera a falar. E o Reino das Águas Claras se formou imediatamente em minha mente. Essas coisas eu não esqueço!
Engraçado!

Confiança

Pessoas que nos dão toda a sua confiança acreditam, com isso, ter direito à nossa. É um erro de raciocínio; dádivas não conferem direitos – Friedrich Nietzsche.

Talvez seja por isso que eu me ferro. E por isso que eu me apego demais às pessoas.
Acho que vou adotar um cachorro.

Monday, April 07, 2008

Definitivamente...inferno astral, acabe logo!

Meu MP3 encontra-se em coma. Respirando apenas com aparelhos (leia-se, elástico na entrada do fone).

É ou não é muita zica pra pouco tempo?!

Eu comprei essa porra no começo do ano...Final de janeiro, começo de fevereiro, por aí!

Recuso-me a comprar outro. Pelo menos não da saraiva, que ainda me enrolaram de tal modo na época que saí de lá com 2 pares de fones de ouvido! E ainda querem que a gente compre as paradas originais, de marca! Aposto que um genérico duraria mais...Ou não, mas os prejuízos seriam bem menores!


Sinto que preciso de outra terapia, igual a de sábado que resultou em 5 pares de calçados novos...Futilidade? Pode ser! Deve ser...Com certeza é! Mas é tão bommmmmm!

E não, eu não tenho toda essa grana...Só comprei 3, os outros 2 foram presentes!
Por falar nisso, meu niver está chegando! Em breve 2.2!
Espero ganhar muitos presentes! hahaha
Acho que me tornei uma pessoa terrivelmente materialista e consumidora compulsiva...Mas td bem, hj eu tô sozinha e não aceito conselho!
Meu inferno astral deve estar afetando outras pessoas, diga-se de passagem. Só ouvi notícias ruins: fulano desempregado, ciclano perdeu a loja, beltrana tá no hospital! (Espero que melhore!). Por isso, até dia 10, acho melhor manterem distância de mim! rsrs


...Depois não digam que eu não avisei! Unf.

Sunday, April 06, 2008

Hoje eu tô sozinha...

Hoje eu to Sozinha
E nao aceito conselho
Vou pintar minhas unhas e meu cabelo de vermelho
Hoje eu to Sozinha
Nao sei se me levo ou se me acompanho
Mas é que se eu perder
Eu perco Sozinha
Mas é que se eu ganhar
ai é só eu que ganho
Hoje eu nao vou falar mal nem bem de ninguém
Hoje eu nao vou falar bem nem mal de ninguém
Logo agora que eu parei
Parei de te esperar
De enfeitar nosso barraco
De pendurar meu enfeites
De fazer o café fraco
é parei de pega o carro correndo
de ligar só pra voce
De entender sua família e te compreender
Hoje eu to sozinha
E tudo parece maior mais é melhor ficar sozinha
e é pra nao ficar pior
Hoje eu nao vou falar mal nem bem de ninguem
Logo agora que eu parei
Parei de te esperar
De enfeitar nosso barraco
De pendurar meus enfeites
Te fazer um café fraco
Parei de pegar o carro correndo
De ligar só pra voce
De entender sua família e te compreender
Hoje eu to Sozinha
E tudo parece maior mais é melhor ficar Sozinha
que é pra nao ficar pior
Logo agora que eu parei
Parei de te esperar
De enfeitar nosso barraco
De pendurar meus enfeites
Te fazer um café fraco
Parei de pegar o carro correndo
De ligar só pra voce
De entender sua família e te compreender
Hoje eu to Sozinha
E tudo parece maior mais é melhor ficar Sozinha
que é pra nao ficar pior
E já que eu to só
Nao sei se me levo ou se me acompanho
Mas é que se eu perder
Eu perco Sozinha
Ahh se eu ganhar
ai é só eu que ganho
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Pq essa música da Ana Carolina é foda!
Incrível como as músicas dela conseguem representar o espiríto de quem tá de bode perfeitamente!
E eu devia ter seguido o conselho e n ter saído de casa semana passada inteira...e ontem tb!
Será que o tal inferno astral vem com toda força na última semana? Se for, tá explicado...
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Sunday, February 17, 2008

Novelas japonesas - Dramas

Japoneses gostam de chorar. É a essa conclusão que se chega ao assistir algumas das novelas que mais fizeram – e ainda fazem – sucesso na terra de Musashi.

Novelas extremamente dramáticas e, muitas vezes, sem os clássicos finais felizes. Um exemplo é a já citada aqui neste blog Beautiful Life.
Outro títulos que também me fizeram derrubar algumas muitas lágrimas foram:
- Ichi Rittoru no namida (um litro de lágrimas) – Só pelo título já dá para se ter uma idéia, né? ^.~ Caso estejam interessados(as) na história, dêem uma passadinha no blog da Zashi.

- Sekai no Chuushin de ai wo sakebu (Gritando de amor no centro do mundo)
Percebem que o drama já começa nos títulos né? Neste, a história é sobre um rapaz que não consegue superar a morte de sua namorada da época de colegial. Passaram-se 17 anos e ele ainda chora todos os dias a sua falta. Calma, não estraguei nenhum final! É assim mesmo que a história começa e, mesmo sabendo o final, é impossível segurar o choro!
Acompanhamos toda a sua dor e seu desejo de conseguir finalmente superá-la e levar sua vida adiante.

- Tayou no Uta - Por sofrer de uma doença rara que não a permite se expôr ao Sol, a jovem Amane Kaoru tenta construir sua carreira como cantora em apresentações nortunas no parque de seu bairro.

Como vocês devem ter percebido, o ator é o mesmo, Yamada Takayuki! Mas ele não vive de novelas tristes, não! Uma outra que eu assisti com a sua participação é sobre um dos esportes mais populares no Japão: o baisebol.

A novela chama H2 Kimi to Itahibi e narra as aventuras de jovens cuja paixão é o esporte. Uma novelinha com características típicas de mangá: bom coração, força de vontade e superação. Essa dica é para quebrar o clima de lágrimas deste post!

Sunday, January 27, 2008

Resenha

Conexão Oriente

Tradição e entretenimento misturam-se em site sobre a cultura oriental

Por Karina Tiemi

O fanzine "Conexão Oriente", como o próprio nome diz, é um elo com a cultura dessa região. No ar há quatro meses, o veículo é mantido pela jornalista Sildelane Marques e mais seis co-fundadoras, além de quatro colunistas. A maioria dos textos são sobre o Japão e a Coréia, mas o objetivo é abranger todos os países do Oriente. O site traz resenhas de filmes, mangás, novelas, além de notícias sobre moda, atores e cantores.

Fora do campo do entretenimento, há informações sobre cultura tradicional e curiosidades sob a ótica de quem está ou já esteve no país, como é o caso das colunas da psicanalista Sandra Bose e da professora Carmen Lucia Tsuhako (que está no Japão). São diversos olhares sobre essa cultura mística e exótica que modelam os textos, publicados em forma de blog (posts). Leitura leve, mas com bastante conteúdo.

Serviço
Conexão Oriente
http://conexaooriente.wordpress.com

Resenha

Magia e aventura são as fórmulas de"A viagem de Chihiro"

Desenho conta as peripécias deuma garota em um mundo fantástico

Por Karina Tiemi

Chihiro é uma menina mimada, emburrada por estar em mudança para uma nova cidade. Durante a viagem, junto com seus pais, ela se perde na estrada e encontra um túnel com uma estranha estátua. Curioso, o pai incentiva a sua família a entrar, contra a vontade da garota. Eles descobrem um parque de diversão aparentemente abandonado, mas repleto de comidas deliciosas. O casal não hesita em comer sem pedir licença.

Não contente com essa situação, Chihiro resolve passear por conta própria e descobre que o local não é um simples parque. Na verdade, trata-se de uma casa de banho para os Deuses. Quando ela corre de volta ao local que seus pais estavam, outra surpresa: eles foram transformados em porcos pela feiticeira proprietária da casa, Yubaba.

Para não ser transformada em animal também, resgatar seus pais e ainda voltar para casa, a menina submete-se a trabalhar para a bruxa. No entanto, Chihiro recebe o apoio do misterioso Haku, um jovem aprendiz de Yubaba, que lhe ajuda a superar todos os desafios e se tornar uma garota mais forte e determinada.

No decorrer da trama, falam mais alto o amor que a menina sente pela família, pela vida, e os valores da amizade, sem os quais, provavelmente, Chihiro não sobreviveria no mundo fantástico.

Hayao Miyazaki explica, com essa produção, porque é um dos diretores mais respeitados do gênero no planeta. "A Viagem de Chihiro" recebeu o Oscar de melhor filme de animação e foi o primeiro longa-metragem animado a receber o prêmio Urso de Ouro.

Ficha Técnica
A viagem de Chihiro
Gênero: Desenho
Duração: 124 minutos
Diretor: Hayao Miyazaki (2001)

Resenha

Drama de Kim Ki-duk reflete sobre problemas da sociedade urbana
Solidão, materialismo e exclusão social são temas explorados em "Casa Vazia"

Por Karina Tiemi

Tae-Suk invade as casas sem nenhum pudor. Dorme, toma banho e come os alimentos da geladeira. A técnica para descobrir se a casa está vazia é eficiente: ele deixa panfletos de propagandas na porta e, depois de um certo período, retorna para verificar se continuam ali. Uma vez dentro da casa, ele faz alguns serviços domésticos, conserta objetos e o que puder fazer para pagar sua "estadia".

Em uma dessas invasões, encontra uma jovem esposa infeliz, Sunhwa, vítima de agressões pelo marido, a qual é seduzida pelo modo de viver do misterioso invasor. Um romance como qualquer outro. Não fosse o fato de que o casal não troca quase nenhuma palavra o filme inteiro, em alusão à marginalidade dos personagens de uma sociedade em que possuir uma moradia e um casamento estável é fundamental, ainda que tudo isso seja apenas fachada. E esse é apenas um ponto de discussão que o filme aborda.

A solidão da sociedade contemporânea, principalmente na vida urbana, a tentativa de sentir-se parte de uma família, o consumismo e o materialismo são outros aspectos abordados no filme.

Nesta produção, o diretor simplesmente trabalha com aquilo que é a essência do cinema, a imagem. Sentimentos como alegria, tristeza e raiva são transmitidos apenas com gestos e o modo como as cenas são dirigidas pela maestria de Kim Ki-duk é cativante, de maneira a não tornar o filme entediante. O final é uma curiosa analogia da obrigação de que todos devemos nos adaptar às regras sociais, de um jeito ou de outro, ou pelos menos fingir.

Ficha Técnica
Casa Vazia
Gênero: Drama
Duração: 95 min
Direção: Kim Ki-Duk (2004)

Resenha

Mangá e animê, muito mais do que entretenimento


Livro de jornalista traz artigos de diversas personalidades da divulgação dos quadrinhos no Brasil

Por Karina Tiemi

Para aqueles que são céticos em relação às histórias em quadrinhos como veículo de comunicação e sua utilização de forma didática, o livro "Cultura pop japonesa" deve quebrar esses preconceitos. Organizado pela jornalista Sonia B. Luyten, sua leitura é essencial para entender a importância do mangá, em particular, sem deixar de lado o fato de que esse produto japonês só tomou a proporção no mercado brasileiro que tem hoje, graças aos desenhos animados nipônicos, os animês.

Formada na faculdade Cásper Líbero, Sonia Luyten é um dos nomes mais reconhecidos em se tratando de mangá, pois, já na década de 90, ela discutia sobre o assunto em seu livro "Mangá: o poder dos quadrinhos japoneses".

Em "Cultura pop...", ela reuniu textos de profissionais de diversas áreas em torno desse veículo de comunicação japonesa. São mais de dez artigos que abordam o mangá sob diversos assuntos e ângulos. Assinado por nomes conhecidos, como Alexandre Nagado, Cristiane Sato, Erica Awano, entre outros, os textos discutem desde a influência dos quadrinhos japoneses nas publicações brasileiras, como produto da indústria cultural, até a sua forma como agente cultural ou instrumento didático.

O livro ganha pontos em selecionar autores que tratam de assuntos densos de maneira leve e rápida, que não os deixam ser, de forma alguma, maçantes. Leitura obrigatória para os fãs e interessados no assunto.

Serviço
Cultura Pop Japonesa
Autora: Sonia B. Luyten
Editora: Hedra
Páginas: 143
Preço: variando entre R$ 18 e R$ 26

Saturday, January 26, 2008

Zashi blog

E as férias estão acabando...Ninguém merece!
Mas o saldo foi positivo, viajei bastante! Acho que deu pra descansar bastante!

Mais uma vez vou pedir colaboração para comentarem ou pelo menos visitarem o blog da revista Zashi =D! Zashi Blog! Comentem, principalmente nos meus posts! rsrs Ah, mas não precisa dizer que são meus amigos! rsrs

Eu tinha algo mais a comentar, mas esqueci. Fica para o próximo post!

Té mais!

Saturday, January 19, 2008

Copacabana, princesinha do mar!


E cá estou eu! Posso dizer que sobrevivi ao Rio de Janeiro!

Mas não me interpretem mal, o que eu quero dizer é que me reestabeleci das 'ressascas' de uma viagem super corrida na qual eu já fui doente e voltei pior ainda! rsrs

Dor de cabeça, dor de estômago, dor nas costas, cólicas e outras coisas a mais. Como eu desejei que a sexta feira a noite chegasse logo, para poder dormir 12 horas seguidas e descansar devidamente! Ufa!


Apesar dos "efeitos colaterais", consegui me divertir um pouco por lá. Era formatura da Lucy, terminou a faculdade de direito, coisa chique! Foi emocionante, mas confesso que em nenhum momento me coloquei em seu lugar, apesar deste ano também ser a reta final para mim ( e para maior parte dos leitores deste blog). Sei lá, não curto participar muito de colação não! rsrs

Ainda deu tempo para conhecer Copacabana e a Urca! Bem rápido, coisa de menos de duas horas em cada lugar, mas com direito a vista do Pão de Açucar, do Cristo bem pequenininho e de caranguejo quase picando a traseira de um senhor!

Valeu a pena!


Mudando de assunto, tem mais duas resenhas novas (nem tão novas assim), no site da Zashi! Por favor, visitem e aumentem o número do contador online =D! Uma das resenhas é sobre o filme do diretor coreano Kim Ki-duk. "Casa Vazia" é um dos meus filmes preferidos! É um filme que te faz pensar! Particularmente, adoro os filmes sul-coreanos! Pelo menos os poucos que vi até agora!